Reportagem procurou vários órgãos para explicar o problema. A Semosp revelou que o forte odor é proviniente das galerias subterrâneas.
os engarrafamentos, que vêm ocorrendo não somente na hora do rush, mas de forma
imprevisível. O segundo é o intenso mau cheiro na saída do túnel, no sentido
Angelim/Vinhais.
O elevado da Cohama se localiza próximo a um posto de gasolina, o que torna a situação, além de constrangedora, preocupante. Reportagem de O Imparcial entrou em contato com órgãos estaduais e municipais para averiguar o caso, e constatou que alguns deles desconheciam ou não sabiam informar de quem seria a competência sobre a origem do mau cheiro e a solução para o problema.
A Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra), por exemplo, informou, através de sua assessoria, que "não tem conhecimento da ocorrência do mau cheiro", acrescentando que "não possui técnicos capacitados para averiguar o caso". "De qualquer forma, se há vazamentos na área não é da competência da Sinfra, e sim do Corpo de Bombeiros", completou a assessoria.
A Caema (Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão) enviou nota para a redação informando que "não possui rede coletora de esgotos no Túnel do Elevado da Cohama", acrescentando que "identificou no local a existência de galerias, portanto de responsabilidade da Prefeitura".
E foi a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) que esclareceu a questão. O mau cheiro é originado pelo acúmulo, nas galerias abaixo do túnel, de água fervida, que é a água de consumo doméstico.
O fedor, portanto, é gás metano originado pelos restos de alimento em decomposição. Ainda de acordo com a Semosp, o gás gerado é em pequena quantidade, não significando perigo para a comunidade. Com o período de chuvas, a água acumulada na galeria será removida, e o mau cheiro deve desaparecer do local.
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