quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Nem da Rocinha pode ter participado de plano para matar juíza do caso Bruno

Ex-goleiro do Flamengo prestou depoimento sobre suposta trama de assassinato da juíza, que passou a ser escoltada, e advogados.

Preso por envolvimento no desaparecimento da ex-amante Eliza Samudio, Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo, prestou depoimento nesta terça-feira (20) no Departamento de Operações Especiais (Deoesp), região oeste de Belo Horizonte.
De acordo com informações da polícia, um detento, que compartilhou cela com envolvidos no desaparecimento de Eliza, afirmou que Bruno estaria envolvido em um plano para matar advogados do caso e a juíza Marixa Fabiane Lopes, responsável pelo processo.
Janeiro. A polícia mineira não divulgou detalhes sobre o depoimento de Bruno nesta terça-feira (20). O advogado de Bruno, Francisco Simim, não foi localizado para comentar o depoimento.

Além de Bruno e de Nem da Rocinha, estariam envolvidos na trama para matar a juíza o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola. Ele, de acordo com as investigações policiais e denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, foi o executor de Eliza, que se desentendeu com Bruno porque esperava um filho dele. O corpo de Eliza não foi encontrado.
Tanto Bola quanto Bruno negam envolvimento. O primeiro, por meio de seus advogados. O segundo, em depoimento na Assembleia Legislativa de Minas, no dia 28 de junho. Na ocasião, ele chorou, alegou inocência e trocou carinhos com a noiva, a dentista Ingrid Calheiros.

Em julho deste ano, depois que a suposta trama de assassinato foi divulgada, Marixa passou a ser escoltada por policiais durante 24 horas por dia. Quem divulgou o plano foi o advogado José Artero Cavalcante Lima, em junho. Hoje, o detento que denunciou a suposta trama de assassinato da juíza, Jaílson Alves de Oliveira, tem como advogado Artero. O advogado não foi encontrado para comentar o assunto.
Além de Marixa, estaria na lista de vítimas no plano de execução o chefe do Departamento de Investigações de Minas Gerais, Edson Moreira. Ele conduziu as investigações que apontaram a culpa de Bruno

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