Entenda as principais mudanças e conheça o posicionamento da Unimed-Rio a respeito da nova Resolução Normativa.
A partir do dia 19 de dezembro (segunda-feira), passa a vigorar a Resolução Normativa 259/268 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estipula prazos para atendimento de beneficiários de planos de saúde, em todo o território nacional. Embora as novas medidas não tenham exigido da Unimed-Rio mudança em seus prazos habituais, as novas exigências abrem importantes pontos de reflexão sobre o atendimento privado em saúde no nosso município.
"Precisamos deixar bem claro, junto aos clientes e à opinião pública de modo geral, que a ideia de que planos de saúde deliberadamente restringem o acesso aos serviços de saúde para obter maior retorno financeiro é equivocada. Esta atitude levaria a uma situação de alta insatisfação, fragilidade comercial, insolvência e exposição legal e de marca", explica Humberto Modenezi, Superintendente Geral da Unimed-Rio. "Por outro lado, precisamos estar dispostos a dialogar, para equilibrar as necessidades e expectativas com a realidade do setor de saúde e sua capacidade instalada", observa.
O Rio de Janeiro apresenta notória insuficiência de recursos médicos e hospitalares, uma situação que aflige tanto o segmento público quanto o privado. Para atender à demanda, é preciso contar com toda a rede da cidade, o que muitas vezes é visto pelo cliente como uma oferta inadequada - por exemplo, no caso da rede hospitalar, quando só há disponibilidade de vagas em hospitais mais afastado de sua casa, por exemplo. Outro fenômeno importante, que eleva a exigência e a expectativa dos usuários de planos, é a participação cada vez maior da saúde no orçamento familiar.
Para a Unimed-Rio, ambos os pontos - a oferta de serviços de qualidade a um custo que não comprometa a sustentabilidade econômica do sistema e a adequação entre as expectativas de clientes, suas exigências e a realidade dos recursos disponíveis - só poderão ser equacionados com diálogo e entendimento entre as partes. Em termos de desenvolvimento do negócio, as apostas da organização estão claramente voltadas para soluções diferenciadas, que permitam maior qualidade com menor custo - gestão de saúde e verticalização, em outras palavras. O posicionamento público da cooperativa é o de abertura ao diálogo e à negociação, com a ANS, os clientes, prestadores terceirizados, entidades civis e imprensa.
Posicionamento da Unimed-Rio sobre os principais pontos da RN 259/268: Consultas -A cooperativa tem a maior rede de médicos do município e não registra dificuldades neste sentido. Há, naturalmente, a concentração em alguns bairros com maior densidade, em especialidades mais usuais e em determinados médicos, mais renomados. Mas a rede da Unimed-Rio, com mais de 4.800 médicos ativos, é mais do que suficiente para garantir atendimento em prazo inferior ao exigido, como tem ocorrido.
Internações Eletivas -A Unimed-Rio, que já possuía prazos determinados para internações eletivas, continuará trabalhando com períodos mais curtos para este tipo de atendimento. A ANS exige 21 dias úteis para as internações eletivas, mas a Cooperativa irá trabalhar com um limite máximo de 21 dias corridos. Na prática, essas liberações têm acontecido em cerca de 15 dias.
Urgência e Emergência-Será inaugurada, no mesmo dia em que a RN entra em vigor, a segunda unidade de Pronto Atendimento da Unimed-Rio, no bairro de Copacabana, que terá capacidade instalada para 12 mil atendimentos por mês. Uma unidade semelhante já funciona na Barra da Tijuca desde outubro de 2010, com resultados, em termos de resolutividade, quatro vezes superiores aos da rede terceirizada. O tempo de espera dos clientes no PA Barra é expressivamente menor do que nas emergências de Hospitais.
Procedimentos de Alta Complexidade -A Unimed-Rio também opera com prazos já inferiores aos exigidos. A principal preocupação da operadora diz respeito à correção e completude dos pedidos por parte dos médicos, que podem provocam atrasos, e o uso de materiais médicos, particularmente Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). Além de representarem um custo extremamente significativo, muitos destes materiais possuem prazos diferenciados para aquisição e disponibilização. O contato e o acompanhamento do médico assistente é fundamental para garantir a melhor opção para o cliente. Desde 2004, a Unimed-Rio trabalha com comissões médicas especializadas, que utilizam critérios da Medicina Baseada em Evidência e dialoga com as principais sociedades médicas para equacionar os pedidos de materiais para procedimentos de alta complexidade.
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